terça-feira, 22 de maio de 2007

Embrutecido





A ridícula vénia de aprendizagem
O senhor doutor que passa célere pela insignificância alheia
Ele que representa potenciando-a
Estupidifica-me

E eu assim robotizado
Perco em cerimónia ausente cada neurónio
Em cada dia enegrecido, despido de conceitos
Não procuro pelas forças do além que me protejam

E a melodia vã que me cerca
As memórias das mulheres nuas de vida
Como as quis amar para nada
Como as quis respeitar e vilipendiado fui

Não desisti
Apenas o conceito encalhou
Numa solidão sem perdão
Não mais vou ter aquele conceito de frugalidade
De pequenas poeiras cheias de sentido

A força do ridículo embrutece-me o espírito
A crispação submete o cérebro ao corpo dispensável
Como me sinto sujo
Ensandecido...






1 abraços:

joão jacinto & poemas
(blogue de visita obrigatória!!!)disse...

Olá Manuel

Parabéns,
pelo blogue e pelo livro!
Desejo-lhe muito sucesso!
Quero estar presente, no evento.
Um grande abraço,
jj
Domingo, Fevereiro 04, 2007

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