domingo, 6 de maio de 2007
Como Um Farol Num Mar Desconhecido
Ao mesmo tempo que nos tocamos
Numa vida paralela
De sonhos desencantados
Avisto a Terra sagrada dos deuses profanos
Onde o amor jaz escondido
Ao seguir sozinho o caminho sem trevas
Apesar das queixas dos entendidos
Do contrário da felicidade
E da ausência do sorriso
Sigo temerário
E ao abandonar a minha Terra
A minha vida solidamente evaporada
Como se os sonhos fossem um mero pesadelo
Desviando a atenção do precipício
Sigo entediado
E ao ver a minha Terra ao longe
Lanço-me ao mar revolto
Rodeado por um remoinho enfurecido
E subo em vez de descer
Um anjo segura o meu medo
E ao perceber a mística razão
A lógica dos sentidos perdidos
Num qualquer conceito de divino
Não posso deixar de pensar em reconstrução
Em reviver a vida de outra forma
E ao sentir a perdição acercar-se
Acaricio a alma com indiferença
Ao temor pelo destino
Venha o que vier
Que estou sempre pronto para receber
Apesar do desconhecido
Apesar de me sujeitar ao nada...
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