domingo, 6 de maio de 2007
Louca, A Fé Vive o Sonho do Seu Culto
Ela diz que o amor deixou de ser puro
Que o encanto se quebrou
Que os planos agora são outros
Que eu sei o que ela sente...
Somos loucos
Pela fé inesgotável
Pela ausência de tacto
Pela realidade insustentável
Ambos
Seguimos
Pelo fio da navalha
Com o infinito tormento
Como destino finito.
Eu sei o que sinto
Dos outros apenas eles podem falar
O que sei de cor
Apenas o que vejo
Toco e sinto
E essa rotina não há...
Mas a fé persiste
Luta contra a ausência
Sonha todos os dias
Às mesmas horas
Os mesmos desejos
Sobrevivendo aos mesmos impulsos
Que teimam em ficar...
A luta pelo pouco provável
Apesar de indispensável
Cansa a alma em convulsão
Descansa o corpo em demasia...
Louca a fé
No seu palácio de riquezas inigualáveis
Segue para um destino
Em que a única felicidade
A única probabilidade aceitável
É concretizar este amor...
Etiquetas:
despojos de o medo do dia seguinte
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