sábado, 12 de maio de 2007
De Um Vulto Que Não Vejo e Que Me Assombra
Os anos vão passando
As conquistas sucedem-se
As aventuras desvanecem-se
A solidão permanece
O amor vai andando?
Amor sei que estás aí
Neva no teu coração quente
Para que te possas esquecer de mim
Para que a vida siga o rumo definido
Como teria sido noutra encarnação?
E afinal continuas com a afirmação ardente
Dos desejos incandescentes
De uma qualquer vitória moral
Que nunca nos vai juntar
Serei eu melhor?
Não te vejo quando olho para a Lua
O céu fica nublado
A chuva cai copiosamente
E tenho que fechar os olhos
Para sentir que poderias estar aí
Apenas aí?
Etiquetas:
despojos de o medo do dia seguinte
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário