quarta-feira, 26 de março de 2008

014 A chave do universo




Noutra passagem pela dimensão paralela, que decerto me acolheu de outra forma, tendo o mundo um cenário de poluição mental ainda mais acentuado, porventura numa idade mais avançada já tinha as respostas para o sentido da vida.

A chave com que abriria os segredos do Universo, sentando-me à mesa de Deus, confrontando-o com as dicotomias implantadas num mundo feito à sua imagem. Tudo isto numa perspectiva egoísta que olvida a existência de muitos milhões de outros seres com crenças que nada têm a ver com a vinda de algum Messias.

Decerto que essas minhas crenças ficaram nessa vida paralela. Nem em sonhos me lembro, de limpar as chagas do Filho do Senhor que fez o homem à sua imagem.

Talvez por isso Ele não passe de um mito bem construído, com as alucinadas perseguições aos infiéis, muitas vezes porque sim, apenas para satisfazer a maldade humana, algo intrínseco à sua imutável imperfeição.

Gostaria de poder pensar que as crenças pelas quais as pessoas se deixam dominar as faz viver melhor e que as medonhas quantias de dinheiro ganhas com as fantásticas revelações de milagres, tantas vezes forjados, seriam distribuídos por aqueles corações que nem sequer foram tocados uma vez que fosse pelo amor, quanto mais dilacerados pela dor da sua perda.

Amo o conceito que me ensinaram de Jesus, abomino o marketing sujo que se continua, ad eternum, a fazer em volta dos seus ensinamentos.

A chave do Universo está na paz e na compreensão, na sinceridade dos actos que saem do nosso coração, na simples integridade de cada um!

1 comentário:

Titá disse...

E se cada um de nós já der um pouco de tudo isso todos os dias, acredita que mudamos e vamos conseguir mudar este mundo.

Beijitos