sexta-feira, 2 de abril de 2010

099 Os beijos como fogueiras

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Sabes qual o sabor de um beijo dado na fogueira ateada pelo intenso calor que nos aflige? Chego a pensar que esses beijos são uma das causas do aquecimento global. Ainda assim se o buraco do ozono aumentar será por uma boa causa, mesmo que depois culpem apenas o dióxido de carbono e parentes chegados.

Gosto de quando te vejo, remexes o cabelo e assomas a tua boca de onde saem palavras que nem distingo, apenas o timbre da voz, os teus lábios carnudos e a minha boca colada neles sem que o tesão se consiga controlar ou apenas amenizar.

Excitam-me os gestos mais simples com que moves as tuas mãos de menina já crescida, nem por isso envelhecida e gosto mesmo da necessidade premente de falar, como se o mundo se fosse embora e tu ficasses aqui sem protecção, sem o desejo a que tens todo o direito.

Bastava-me apenas conhecer de onde vem esse teu odor e um singelo beijo na boca. Quem sabe se de um orgasmo falamos, mesmo que em palavras nunca nos tenhamos cruzado.

Gosto de ti e do teu intenso aroma a mulher, que exalas por todos os poros, sabe bem e ateias um fogo necessário, repleto de glamour, sorriso delicioso que tem mesmo no meio uma boca que apetece tomar, como se o mundo fosse mesmo acabar.

Saberás tu algum dia o incontrolável tesão que provocas com esse teu jeito doce de ser, pelos gestos, pelo cheiro inebriante, pela pele de menina-mulher, bela boca de intensa fogueira descontrolada, pelo sorriso lindo, sexy, encantado?

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